Era o jogo da comemoração do título mineiro de 2003, conquistado na semana anterior. Naquele 23 de março, era momento de uma volta olímpica com a torcida no Mineirão. Dezenas de crianças se preparavam para entrar em campo com o time. Junto com os atletas campeões e os “mascotinhos”, subia o túnel aquele que viria a se tornar um grande símbolo da torcida e do próprio Cruzeiro, inspirado no mascote do clube, criado pelo cartunista Mangabeira em 1945.
O Raposão, naquele momento com pelagem amarronzada e topete dourado, iniciava uma trajetória de sucesso que culminou na celebração da Tríplice Coroa. Nos anos seguintes vieram vários outros títulos mineiros, duas Copas do Brasil e dois Brasileiros da Série A, além do título da Série B. Também veio conquista estadual no feminino e dezenas de títulos em outros esportes.
Em 2008, o Raposão ganhou companhia. O Raposinho virou seu companheiro inseparável. Juntos, os dois viraram referência de mascote no Brasil. Viajaram por Minas, Brasil e até no exterior foram parar. Por um breve tempo, ganharam companhia.
Na numeração da camisa do Raposão, sempre vem gravada a idade do Cruzeiro: 102. Já na camisa do Raposinho, está estampado o número de títulos do clube: 79 quando está acompanhando o time masculino e 01 quando está com o time feminino.
Eles se caracterizam por estarem presentes em todos os jogos do Cruzeiro em casa, além de fazerem várias visitas a escolas, instituições, hospitais, redutos e ações sociais. O torcedor também pode contratar visitas especiais dos mascotes para suas festas. Além disso, o Raposão é também um influenciador. Com 239 mil seguidores do Instagram, ele cria conteúdos sobre seu dia a dia e a torcida.
“Um dos maiores objetivos futuros é criar um grupo de personagens dentro dos diversos contextos do clube, abrindo possibilidades de entretenimento, produtos licenciados e interação com os torcedores”, explica Lenin Franco, diretor de Negócios do Cruzeiro.
“O Raposão e o Raposinho estão entre os mascotes mais queridos do Brasil e são uma grande força para ampliar o relacionamento e elevar a marca do clube”, complementa o diretor.
Agora, em momento de celebração dos 20 anos da primeira aparição do Raposão, os dois mascotes ganham sua primeira grande repaginação visual e de narrativa de origem. Com a mudança, o Cruzeiro os deixa com um visual mais próximo a raposas e abre a possibilidade para ampliar ativações junto ao torcedor e as diversas marcas.
“Quem vê o Raposão e o Raposinho em ação, percebe que eles são bem diferentes e com personalidades bem distintas, mas isso não estava refletido no visual deles, inclusive gerando dúvidas sobre qual é a relação ou parentesco entre eles”, reforça André Luiz Araújo, Head de Marketing do Cruzeiro.
“Agora, eles de fato têm suas características ressaltadas e com histórias que ajudam a reconhecermos suas individualidades. Eles são amigos e agora fica claro que são raposas de raças diferentes”, destaca André.
Desenhados pelo artista mineiro Camaleão, que buscou referências no mascote original do Mangabeira e também na natureza, o novo Raposão foi inspirado em uma raposa-vermelha, de pelagem dourada-alaranjada e o Raposinho em uma raposa-anã, com pelos mais escuros. Enquanto o Raposinho mora na Toca da Raposa 1, o Raposão vive na Toca 2. As novas fantasias, além de refletir o novo visual, trazem uma grande novidade. Agora, as mandíbulas são articuladas e, portanto, as bocas dos mascotes abrem, criando novas expressões e forma de comunicar.
FELIZ ANIVERSÁRIO, RAPOSÃO!
Confira o vídeo de lançamento das novas identidades do Raposão e Raposinho:
Esta não é apenas uma partida de futebol. ⚽
— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) March 23, 2023
Assista até o final! 🦊#20AnosDeRaposão #FelizAniversárioRaposão pic.twitter.com/3YtD539iEI
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